sexta-feira, 7 de março de 2008

A Piscina e a Cruz

"Um de meus amigos ia toda Quinta-feira à noite a uma piscina coberta.
Ele sempre via ali um homem que lhe chamava a atenção:ele tinha o costume de correr até a água e molhar só o dedão do pé. Depois subia no trampolim mais alto e, com um esplêndido salto, mergulhava na água. Era um excelente nadador.
Não era de estranhar, pois, que meu amigo ficasse intrigado com esse costume de molhar o dedão antes de saltar na água.
Um dia tomei coragem e perguntou-lhe a razão daquele hábito.
O homem sorriu e respondeu:
- Sim, eu tenho um motivo para fazer isso. Há alguns anos, eu era professor de natação de um grupo de homens. Meu trabalho era ensiná-los a nadar e a saltar de trampolim. Certa noite não conseguia dormir e fui à piscina para nadar um pouco. Sendo o professor de natação, eu tinha a chave para entrar no clube. Não acendi a luz porque conhecia bem o lugar. A luz da lua brilhava atráves do teto de vidro. Quando estava sobre o trampolim, vi minha sombra na parede da frente. Com os braços abertos, minha sombra formava uma magnífica cruz. Em vez de saltar, fiquei ali parado, comtemplando aquela imagem.
O professor de natação continuou:
- Nesse momento, pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado. Eu não era um cristão, mas quando criança aprendi uma música cujas palavras me vieram a mente e me fizeram recordar que Jesus tinha morrido para nos salvar por meio de seu precioso sangue. Não sei quanto tempo fiquei parado sobre o trampolim, com os braços estendidos e nem compreendo por que não pulei na água. Finalmente voltei, desci do trampolim e fui até a escada para mergulhar na água. Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso e sem um pingo d'água.
Na noite anterior haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido! Tremi todo e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado, seria meu último salto.
Naquela noite, a imagem da cruz na parede salvou a minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus, que por amar, permitiu que eu continuasse vivo, e me ajoelhei na beira da piscina.
Tomei consciência de que não somente a minha vida física, mas a minha alma também precisava ser salva.
Para que isso acontecesse, foi necessária outra cruz, aquela na qual Jesus morreu para nos salvar. Ele me salvou quando confessei os meus pecados e me entreguei a Ele.
Naquela noite fui salvo duas vezes, física e espiritual. Agora tenho o corpo sadio, porém o mais importante é que sou eternamente salvo.
Talvez agora você compreenda porque eu molho o dedão antes de saltar na água".

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